Vinhos verdes, ora pois, para seguir a linha de leveza e frescor.
Depois de anos de hegemonia do vinho tinto, o mercado brasileiro vem se abrindo aos vinhos mais frescos e compreendendo que a cor do vinho, por si só, não significa qualidade.
Injustiçados por conta da cor, os brancos e rosés durante um bom tempo ficaram renegados das nossas taças. Porém – dias de glória à vista! Parafraseando Pedro Álvares Cabral.
Eu mesma estou vibrante com essa mudança de consumo, afinal, não é segredo que os vinhos brancos são meus preferidos.
Mas, se é para falar de vinhos, mares, navios e portugueses, o momento também é de falar vinhos verdes, pedida obrigatória para refrescar os dias de calor no Brasil.
Feito na região dos Vinhos Verdes, a maior DOC – Denominação de Origem Controlada em Portugal, pode ser branco, rosé, espumante e até tinto. Nada de coloração esverdeada. Talvez alguns reflexos nos brancos, porém, não é a cor verde que o define.
O nome Vinho Verde se dá pela região geográfica do mundo onde é produzido e alguns ainda dizem que ele se chama assim pela alta acidez, que remete às uvas produzidas na região.
Tradicionalmente, as características fundamentais são frescor marcante e acidez pronunciada, típica de vinhos jovens, somadas à aromas frutados e florais. Até mesmo os barricados têm boa acidez e frescor, embora sejam mais untuosos e substituam os aromas frutados por baunilha, castanhas, amêndoas, resultantes do uso da madeira.
Excelente para acompanhar bacalhau, peixes, saladas refrescantes e comida oriental na hora da harmonização.
Agora que você sabe o que é vinho verde, que tal se entregar à novas experiências e explorar mais o incrível mundo dos vinhos?
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Por Ana Carla Wingert de Moraes